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Requião rompe com Lula e dispara críticas: “Está um horror o governo”

O ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião, que por décadas foi aliado histórico de Lula e do PT, parece ter decidido abandonar o barco. Em entrevista ao programa Contexto Metrópoles, Requião afirmou que o governo Lula “está um horror” e não poupou críticas à condução do país.

Segundo ele, a gestão petista carece de um projeto claro para o Brasil e tem adotado medidas polêmicas, como privatizações de empresas estatais. O ex-governador também comentou sobre outros temas, como o papel de Alexandre de Moraes no STF, as repercussões do 8 de janeiro, o aumento de tarifas e as perspectivas para as eleições de 2026.

As declarações chamam atenção porque Requião sempre foi considerado um aliado de primeira hora de Lula, defendendo o presidente em diversos momentos políticos. Agora, porém, suas críticas indicam um afastamento e revelam um descontentamento crescente até mesmo entre antigos apoiadores.

Para muitos analistas, o movimento de Requião é mais um sinal de que o governo enfrenta uma crise interna, perdendo apoio político à medida que o descontentamento da população e de aliados históricos aumenta.

Requião critica penas do 8 de janeiro: ‘Menina com batom tem pena maior que militar’
O ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião, causou repercussão nesta segunda-feira (11/08) ao criticar as penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em entrevista ao portal Metrópoles, Requião afirmou: “Eu não posso admitir que, de repente, uma menina que pintou com um batom uma estátua na frente do Supremo Tribunal Federal tenha uma pena maior do que o cara que estava tentando induzir o Brasil numa revolta popular absolutamente sem pé nem cabeça para entregar a um bando de militares completamente porra-loucas”.

A declaração de Requião faz referência à condenação de uma mulher que pichou a estátua “A Justiça”, em frente ao STF, com a frase “perdeu, Mané” utilizando um batom. O ex-senador comparou a sanção imposta a ela com a de militares supostamente envolvidos em tramas para desestabilizar o país, sugerindo uma desproporcionalidade nas punições.

Requião, conhecido por suas posições contundentes, comentava sobre as repercussões dos atos golpistas e o papel do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na condução dos processos. A fala reacende o debate sobre a individualização das penas e a percepção de justiça em casos de grande repercussão política.

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